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Sobre comer um elefante

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Publicado em 31/07/2019
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Sobre comer um elefante

 
técnicas de resiliência dos seals americanos aplicáveis em nosso cotidiano

Exemplo da resiliência mental dos soldados da elite da marinha americana numa roupagem para nosso dia-a-dia

Imagem 511 de Sobre comer um elefante
Resiliência – no conceito da física é a capacidade de materiais, que sofrem forte pressão, voltar, em seguida, ao estado normal sem sofrer grandes deformações. A psicologia pegou o gancho e, na década de oitenta, Michael Rutter, um dos pioneiros no estudo, definiu a resiliência como a capacidade de sermos flexíveis frente às dificuldades e adversidades do cotidiano.

Do latim “resilire” – voltar atrás. Associada ao poder que cada pessoa tem em lidar com seus problemas, capacidade de sobreviver e superar momentos difíceis e, resistir à pressão do momento, sem entrar em surto psicológico. Na prática, acredito ser a capacidade da equipe de resgate frente a um grave acidente. O sangue frio de um médico de emergência (que de frio não tem nada) – ele sabe bem unir a calma à tomada de decisão urgente, há vidas em jogo. Acredito ser também o sentimento da mãe que consegue salvar seu filho da janela e, um momento depois, não acredita no que aconteceu. Ou a esposa que flagra uma traição, o marido que descobre a senha do celular e vasculha o whatsapp e, encontra o que imaginava. Aquela sensação que o chão se abre, as pernas amolecem e o coração acelera. E agora? Respira, respira e respira. 

Os seals americanos possuem 6 técnicas para encontrar a resiliência e podemos trazê-las para nosso cotidiano:

Técnica 1 – coma um elefante. Como consigo comer um elefante? Por partes. Divido-o em pedaços que consigo mastigar e engolir. Logo, pego meu problemão e divido-o em problemas menores. Uma pia cheia se esvazia com o primeiro copo lavado. Uma meta inatingível começa com uma simples tarefa: responder e-mails, estudar planilhas ou fazer uma. Uma doença começa com exames e consulta médica. Um quase ataque nervoso diminui com sono reparador, respiração consciente, água e alimentação correta. Um momento em família, junto à natureza, ajuda muito no estresse da cidade grande. Um grande amor começa num olhar. Parece clichê, mas funciona. O elefante fica digestivo quando facetado. Quando menos percebemos, devoramos-o.

Técnica 2 – visualize o sucesso. Toda viagem começa na imaginação: os lugares a visitar, o povo nativo, as comidas, as paisagens, as compras. Imaginamos detalhes, repetimos os detalhes (vai que faltou algum!) e os pensamentos são apenas positivos. Como consequência, será uma ótima viagem. Phelps, o exímio nadador, usa a técnica imaginando tudo que pode acontecer embaixo d’água, inclusive seus óculos se encherem de água e ele precisar nadar sem. Repete muitas vezes os pensamentos e, o resultado é muito positivo: difícil ser pego de surpresa numa competição. Preparou-se mentalmente para, quase, tudo. A técnica é válida para que, quando enfrentarmos situações estressantes e importantes, usemos a visualização do sucesso. O TCC fica mais tranquilo quando nos preparamos, temos domínio do assunto. A apresentação do novo projeto idem. 

Técnica 3 – controle emocional. Palavras lindas tão complexas no mundo. Os seals, homens mais temidos do mundo, utilizam a mesma técnica da senhorinha japonesa que pratica ioga há 40 anos: respiração. Usam o método da respiração 4x4x4. Inspira contando até 4. Segura a respiração contando até 4. Solta ar contando até 4. Por 4 minutos. No começo pode ser incômodo, pois o cérebro não está habituado. A sensação passa rápido e o resultado é positivo. Cérebro oxigenado relaxa o corpo, nos acalmando e nos fazendo pensar com mais clareza. Tenta, por favor. Vale a pena.

Técnica 4 – não reatividade. Sabe aquela crença que nos persegue? Tem que ser assim, porque nasci assim. Tem que ser assim, porque meus pais me ensinaram assim. Tem que nada! Repense suas crenças e limitações e substitua por outras. O que é negativo pode ser positivo, basta mudar o ponto de vista. Tudo que vem a nós tem uma missão: seja uma pessoa, um trabalho, uma infelicidade. E tudo deixa uma lição, de dor e amor. Desafios vêm a nós para nos fazer evoluir, permita-se crescer. Suba os degraus da vida, substitua a dor por benção. Agradeça e siga.

Técnica 5 – pequenas vitórias. Criamos a positividade em nossa vida quando comemoramos pequeninas conquistas. Aquele brinde no copo de plástico, com água mesmo. Aquela jantinha ao lado de pessoas queridas. A gorjeta que vem na hora certa. O professor que dá aquela força na nota. O incentivo do chefe. Imagine a alegria da mãe de um bebê prematuro ao ver sua evolução ou o primeiro passo de um lesionado na coluna. Pode ser clichê, mas a vida sorri quando sorrimos para ela. 
Imagem 512 de Sobre comer um elefante

Técnica 6 encontre sua tribo (e necessidades) – todos temos um grande vazio existencial e todos procuramos sentido pra vida. Amigos e princípios são bases para nossa resiliência mental. Converse com quem você confia e não traia seus princípios. Pense no que traz sentido para sua vida, encontre tribos que dividem o mesmo pensamento. A vida fica mais leve quando nos sentimos queridos. Os seals não se abandonam, se ajudam mutuamente, conservam o espirito de companheirismo e solidariedade. 

Finalizo com uma frase memorável da elite. “Não existe um dia fácil”. Mas lembre-se que o dia pode ser mais leve. Resiliência.

 

Silvia Delforno, terapeuta corporal com abordagem tântrica.
Whatsapp 11 97118-2440





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