Publicado em 13/07/2023
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Por um mundo de mulheres fortes
Que a força de uma mulher venha do seu físico, do seu interior, da sua capacidade e da sua força de vontade.
"Sou um Porsche sem freios. Sou invencível, sim, eu ganho todos os jogos. Sou tão poderosa, não preciso de baterias para jogar. Sou tão confiante, sim, eu estou incontrolável hoje. Eu coloco minha armadura hoje, eu vou te mostrar quem sou".
O trecho acima é tradução de parte da música Unstoppable, da cantora australiana Sia, que viralizou como um hino invocando a força feminina. Quando falamos em força feminina, não vamos mais remeter ao empoderamento, e sim, a autoridade sobre si mesma.
Esse artigo não é mais um monte de palavras criticando o patriarcado, o machismo e tudo que possa remeter ao poder masculino.
Amor aos homens, jamais ódio; até porque eles foram criados para serem fortes e decididos e também estão se reinventando e se movimentando para um novo lugar, o lugar de um homem mais humanizado.
Ao contrário deles, nós, mulheres, fomos criadas para sermos boazinhas, solícitas, afáveis e servis.
Faltou na educação de muitas, a força física, conquistada pelos esportes, não para a briga, e sim pela autodefesa.
Faltou a educação financeira. E a gente que lute.
Fortaleça a bailarina que existe em você
O mundo está em movimento. Outro dia, vi uma festa de aniversário de um aninho de uma menina com o tema "A lobinha da floresta". Loba, aquela fêmea ágil, forte, inteligente, estrategista.
Nada contra as fadas, princesas e bonecas, mas no mundo real o feminicídio não para de crescer, assustadoramente. Em março, a divulgação foi de um feminicídio a cada seis horas. Uma mulher morre a cada seis horas unicamente por ser uma mulher.
A massificação do corpo feminino, exibido descaradamente nas redes sociais, associando a mulher ao ato sexual, é um atrativo ao desrespeito e maldade.
Somando a moda do uso nada conceitual da submissão feminina - voltamos a salientar a diferença de um tapinha vislumbrando a Time Square, e um dia na vida de uma paquistanesa, num país que exalta os "crimes de honra".
E também o crescente número de músicas que normalizam a objetificação sexual. E o pior, há quem bata palmas quando uma adolescente desce a sua "raba" até o chão.
Cada pessoa é uma pessoa e não há julgamento a nenhum dos gêneros. A questão aqui é colocar a mulher para se mexer, fortalecendo seu corpo, eliminando as gorduras típicas do corpo feminino, e adquirindo força e agilidade para, se necessário, defender-se e defender outra mulher.
A bailarina quer músculos
Quando falamos em fortalecer o corpo feminino para a autodefesa, não significa "somente" que um homem queira violentar ou matar.
Significa criar defesa para que o "não" seja respeitado, para que as vontades femininas sejam acatadas, e que seja cancelado o conceito de "se eu não fizer, ele irá me deixar". Relações são baseadas em respeito e consenso, jamais em ameaças.
Vá a luta! Boxe, muay thai, karatê, jiu jitsu, kickboxing. Todos trarão além da força física e técnicas de autodefesa, a disciplina, agilidade, concentração e coordenação motora. As ações passam a ser mais ágeis e certeiras.
Os resultados, além do corpo mais forte, incluem a autoconfiança - essencial para a mulher; a humildade - jamais agir com violência, usar a força somente se necessário; a perseverança - "cada dia melhor"; a autoestima - "eu posso, eu consigo".
Dê valor ao seu suado dinheiro
Se você não sabe investir na bolsa, tem muitos cursos ensinando. Mas, por gentileza, não gaste seu dinheiro, inconscientemente.
Principalmente com os outros. Tome conta dos seus boletos, pague suas contas em dia e sempre tenha uma reserva de emergência.
Quando uma mulher desperta a força gigantesca que existe dentro dela, ela muda. Para melhor, em todos os sentidos.
Redação:
Silvia Delforno, psicanalista.
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.
Informações: whatsapp - 11 971182440.
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