Publicado em 23/05/2023
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O perigo do AVC silencioso
O derrame cerebral cresceu em 2022 e para prevenir é necessário reduzir o estresse.
AVC significa Acidente Vascular Cerebral e é também conhecido como derrame cerebral. Ele acontece pela alteração do fluxo dos vasos de sangue que irrigam o cérebro.
Existem dois tipos de AVC: o AVCH e o AVCI, siglas que denominam se o derrame foi hemorrágico ou isquêmico.
O AVC hemorrágico ocorre pelo rompimento de um dos vasos que conduzem sangue ao cérebro e, ocorre, frequentemente, em casos de pressão alta ou angiopatia amiloide, doença que fragiliza as artérias do cérebro.
Como sinais que o AVC está acontecendo está a convulsão, a perda da consciência, a mudança da forma de olhar, a perda da fala, o formigamento de um lado do corpo, a dificuldade de realizar tarefas simples, dificuldade para entender o outro, dor de cabeça ou numa parte dela e também a paralisia de alguma parte do corpo.
A primeira solução é levar a pessoa ao hospital mais próximo para ser avaliado e clinicado. Como tratamento está a necessidade de cirurgia ou a introdução de cateter para drenar o sangue da artéria rompida.
A melhor prevenção é o controle rigoroso da pressão arterial. O AVCH retrata 25% dos casos de AVC.
O AVC isquêmico é causado pelo entupimento dos vasos condutores de sangue ao cérebro e representa 85% dos casos de AVC, sendo o mais comum.
Entre as causas estão o cigarro, a obesidade, hipertensão, colesterol alto e doenças cardiovasculares.
Os sintomas são parecidos com o hemorrágico, dor de cabeça ou na região do derrame, formigamento no corpo, perda parcial dos movimentos, dificuldade na fala e nos movimentos, além da paralisia no corpo.
Como prevenção estão o controle do colesterol, através de alimentação pobre em gordura e açúcar; diminuição do cigarro; vida ativa de exercícios físicos e controle da pressão arterial. O tratamento é feito com medicamento e/ou uso do cateter.
Nos dois tipos, como o sangue não chega a determinadas áreas do cérebro, devido à obstrução ou rompimento do vaso sanguíneo, falta oxigênio e os neurônios perdem suas funções. Os sinais acontecem conforme a área do cérebro atingida.
O AVC pode ocorrer em qualquer idade, sendo raro na infância. E faz parte do conjunto de doenças cardiovasculares que estão em primeiro lugar da causa de morte, incapacitação e internação no Brasil e no mundo.
O derrame cerebral atinge principalmente os homens.
Quando o AVC chega de mansinho
Os micro AVCs são dez vezes mais frequentes que os convencionais e podem atingir qualquer região cerebral. Os sintomas também não são os mesmos e a pessoa começa a ter falta de concentração e perda de memória.
Entre os sintomas dos pequenos derrames estão a sonolência; náusea e vômito; dor, sem local específico: face, parte do corpo, corpo todo. Soluços persistentes.
Convulsões repentinas ou desmaios. Lapsos de memória. Comportamentos estranhos. Tonturas e desorientação.
O estresse de cada dia
O estresse intenso pode levar ao risco de AVC, pois a pressão arterial se eleva e o risco de aneurisma ou derrame cerebral é grande.
E se o estresse é constante ele contribui para o aumento da coagulação do sangue e da contração dos vasos cardíacos, fatores que levam ao infarto.
Estresse se reduz com a consciência do estilo de vida que está sendo levado, procurando meios de viver com mais calma e tranquilidade. Conhecendo a ioga e a meditação.
Autoconhecendo-se. Praticando atividade física. Repensando a rotina e o excesso de afazeres.
Fazendo massagens relaxantes e terapêuticas periodicamente, e consultando um bom terapeuta holístico para auxiliar na busca do equilíbrio.
Lembrando que esse artigo é informativo e qualquer sintoma é sinal de alerta e é preciso buscar por ajuda médica, sempre que necessário.
Redação:
Silvia Delforno, psicanalista.
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