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Publicado em 28/03/2023
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Dá pra ter um compromisso leve, sim!

 

Imagem 1328 de Dá pra ter um compromisso leve, sim!
 

A liquidez dos sentimentos e atitudes, atualmente, nos leva a uma reflexão de dois pilares do nosso bem estar: o comprometimento e a leveza. Seria possível essas duas colunas da sustentação existencial andarem de mãos dadas?

O coração dispara, o papo flui, os olhares se conversam, os corpos se encaixam. Os encontros são agradáveis e temos sede de mais. Desejamos a pessoa, queremos o "pra sempre", só pra nós, de tão bom que é. Fazemos juras e declarações, somos felizes. E nos vemos a um passo do comprometimento. Já não precisamos de objetos de compromisso - a aliança da nossa energia já está sacramentada.

E os primeiros tempos são bons, aliás, são muito bons. E no segundo tempo assustamos com as cobranças que começam a surgir. Sexta à noite já não é mais de happy hour com amigos, sempre há bons programas a dois numa sexta de inverno. Vinho, pizza, séries e cobertor. Uma sexta, duas, três, um inverno inteiro e chega o verão e a rua ferve. E estou comprometido. E a leveza da paixão, até então tão presente, começa a pesar. A rotina vem dando sinais e a tal felicidade já parece forçada. O próximo passo, voltamos a olhar outras mulheres/homens que nos atrai, a distância das redes sociais vai se encurtando e as mentirinhas surgindo. Comprometimento versus leveza, sonho ou possibilidade?

Sou positiva, penso positivo e acredito, piamente, que nossa vibração determina a realidade. Então, afirmo ser uma possibilidade. O comprometimento, tão temido pelos homens e tão sonhado pelas mulheres (ou seria o contrário?) nos faz bem. Dividimos nossa existência, nossos sonhos, nossas viagens, nosso edredom. Temos com quem dividir dores e amores e, por mais que a solidão tenha muitas vantagens, ter uma companhia é saudável e prazeroso.

O amor tem muito mais de companhia do que sentimento. Acredito ser esse o xis da questão. A paixão, com seus picos devastadores de hormônios e desejo, nos leva a êxtases nunca imaginados. Mas, como toda boa paixão, a tendência é diminuir, cair na real e, com muito esforço, e como opção ao nosso momento, surge o comprometimento. Decidimos querer a pessoa em nossa vida, aceitando suas sombras, suas neuras e seu gato de estimação, mesmo quando somos alérgicos. Estamos abertos à vida a dois.

Leveza na vida, na alma, no amor. Preferimos o riso às discussões, perdemos a vergonha de sermos autênticos, fazemos piada com os momentos estressantes. Fazemos chá, levamos café na cama e bolsa de água quente para as cólicas. Respeitamos o espaço do outro, respeitamos até sua bagunça. Optamos pelo positivo e revertemos situações negativas, afinal já aprendemos que tudo passa, nada é para sempre e a vida é o hoje. Nos graduamos nas leis universais e optamos pela leveza. 

Procuramos uma massagem tântrica para aquecer nossa relação - quebrar paradigmas e aprender novas técnicas de sedução. Colocamos o lixo na rua sem reclamar e lavamos o banheiro, se necessário. E também temos nossos momentos e, sem temer, pedimos um tempo para respirarmos – coisa de gente adulta. 

Conhecemos os limites da outra pessoa e não ultrapassamos, não há porque gerar confusão. As DRs são substituídas por papos amigos e adultos – não há o que temer, pessoas que procuram leveza na vida sabem o valor do desapego e sabem que não é o grude que faz uma relação, e sim, os bons momentos, a intimidade e o respeito.

Sim, comprometimento e leveza podem dar as mãos e andar juntos. Se não der conta sozinho, procure ajuda terapêutica. Só não force nada, nem sapatos menores. Viva de bons sentimentos, conserve seu bom humor (mesmo nos momentos difíceis da vida), procure boas pessoas para se relacionar, e principalmente, seja uma boa pessoa. 

Seja leve. Seja feliz.


Redação:

Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.  
Informações: whatsapp - 11 971182440.







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