Utilizamos cookies para melhorar sua experiência no site.
Ao continuar navegando, você está ciente e de acordo com nossos Termos e Políticas de Privacidade.
Concordo
login
área do
anunciante
anuncie
divulgue
seus serviços!
pt
Idioma Atual
espaço
 
Topo menu
 
 
Cadastre seu e-mail para ficar informado sobre as novidades do Guia de Massagem.
Base menu
 
 
Selo Certificado SSL

espaço

   
Publicado em 13/09/2023
Compartilhar com o Facebook Compartilhar

As cinco feridas emocionais

 

Imagem 1558 de As cinco feridas emocionais
 

A repetição de comportamento em 
situações específicas são curadas através 
da ressignificação de fatos acontecidos na infância

O conceito de feridas emocionais vem da pesquisa realizada pela filósofa canadense Lisie Bourbeau, ensaísta no desenvolvimento pessoal. Lisie agrupou e classificou feridas e suas características próprias, interligando cada ferida à "máscara" usada para encobertá-la e proteger-se.

As feridas são cinco principais: abandono, rejeição, humilhação, traição e injustiça. E se eu me ver em todas? Algumas se destacarão. Essas se originam na infância, sendo as feridas de origem infantil, que farão você tomar certas decisões em determinadas situações e, enquanto não forem curadas, elas se repetirão. 

Muitos traumas não são lembrados, porém influenciam a sua vida. O cérebro lhe protege de determinadas situações para que você não sofra; porém a situação vivida funciona como um gatilho que lhe avisa que algo pode ocorrer parecido com a situação traumática, fazendo você reagir de determinada forma. 

O que você classifica como padrão de comportamento é o que você esconde dentro de si, inconscientemente.
As máscaras referente a cada ferida: abandono/dependência. Rejeição/escapismo. Humilhação/masoquismo. Traição/controle. Injustiça/rigidez.

Abandono e rejeição costumam ser confundidos: se a situação vivida for com uma pessoa do mesmo sexo, bem possível que a rejeição foi ativada. Se a situação foi com uma pessoa do sexo oposto, a ferida ativada foi o abandono.
A cura existe com o seu carinho e a sua força de vontade, e pode ser auxiliada por um terapeuta.

Abaixo breve descrição de cada feriada emocional.

Ferida do abandono

Quando alguém trata a pessoa com a ferida emocional do abandono de forma diferente, ela já imagina "coisas", criando situações na sua mente e sempre resultando que quem o tratou de forma "estranha" irá "abandoná-lo".

O abandono leva à dependência e a pessoa dependente tem dificuldade em ficar sozinha - pula de relacionamento em relacionamento, como forma de sentir-se completo, sem sucesso. Também sempre está na companhia ou da TV ou do telefone ou das redes sociais. Menos de si próprio.

A pessoa que tem a ferida do abandono latente interpreta possíveis atrasos negativamente. Se não é atendida no momento ou se, por algum motivo, sente-se desprotegida, passa a creditar que foi abandonada.

A ferida do abandono é observada também nas pessoas que precisam da aprovação e a opinião do outro para as coisas que pretende fazer. E, por vezes, abandona projetos e sonhos quando outras pessoas questionam ou não aceitam.

Sim, a criança abandonada vira o adulto dependente, acreditando depender do outro para caminhar com sua vida. Sempre precisa do outro para ir adiante e sente-se impotente para deixar um local, uma relação ou uma situação. Quando a ferida é profunda, o abandonado se abandona - a si e aos seus projetos. 

Doar-se excessivamente ao outro é uma forma que muitos utilizam para evitar o abandono. A voz da pessoa cuja ferida do abandono é infantilizada.

Dramatiza tudo, sente-se vítima da vida e a solidão é seu maior medo.

Ferida da rejeição

A pessoa que sente-se rejeitada geralmente foi a criança quieta, de pouca fala, comportada. Também a criança que foi criticada excessivamente na infância, virando um adulto inseguro.

A ferida da rejeição está latente na pessoa que se autodeprecia, julgando-se sem valor e pouca merecedora. Não dá valor ao material e procura a solidão - na verdade se esconde no seu vazio interior.

A pessoa rejeita antes para não ser rejeitado. Na verdade não rejeita, e sim, foge.

Desmarca compromissos com frequência. Não tem paciência para algumas conversas, podendo agir com indelicadeza. Os rejeitados por vezes são taxados de grosseiros.

A ferida da rejeição é a porta de entrada do narcisismo.

Ferida da humilhação

A criança que, de alguma forma, sofreu humilhação, cresce um adulto com características masoquistas, sentindo satisfação e até mesmo prazer em sofrer, permitindo-se passar por situações humilhantes e indesejáveis, como uma espécie de punição a si mesmo. Esse prazer é inconsciente.

Também sente-se retraído ao expor seus desejos e vontades por medo de ser humilhado. Outra característica é a hipersensibilidade - quando alguém próximo estiver triste, o humilhado sentirá culpa pela tristeza do outro.

Pessoas com a ferida da traição latente fazem dívidas desnecessárias, geralmente para ajudar aos outros e não a si mesma. São compulsivas por comida e procrastinam nas atividades físicas. Sentem vergonha de si mesmo e não escutam  suas necessidades básicas.

A ferida da humilhação geralmente é vivenciada com a figura materna.

Ferida da traição

A ferida da traição está vinculada ao complexo de Édipo. Quando criança fez tudo para chamar a atenção do sexo oposto (na figura do pai ou da mãe), e se isso não aconteceu, a criança perdeu a confiança no seu progenitor e criou a ferida da traição. Quando adulto irá procurar por seu pai ou sua mãe nos seus parceiros.

O controlador (máscara usada nessa ferida) julga-se responsável, cria expectativas, procura se fazer especial e importante, não mostra sua vulnerabilidade, seu humor é instável e ele é impaciente. 

É capaz de mentir para manter sua postura, contudo não tolera mentiras alheias. Controlador não gosta de imprevistos, não tolera atrasos, sempre chega primeiro. 

Quando falha não reconhece e culpa os outros por isso. Sua palavra é a última, sempre.

Ferida da injustiça

A pessoa que se sente injustiçada tende a ter comportamento rígido e inflexível. Tem muita dificuldade em pedir desculpa. Muita dificuldade de ouvir críticas, podendo até ter uma ação ríspida ou violenta. 

Não costuma pedir ajuda e são sensíveis, porém não demonstram, aliás demonstram frieza e desinteresse. 

São os perfeccionistas natos.

A ferida da injustiça é comumente vivida com o genitor do mesmo sexo.

O passado passou

Quando você cresce, você tende a recriar o ambiente emocional vivido na infância.

Quando você cria consciência das suas feridas, você aprende a respeitar a si mesmo. Fala "não" com facilidade e frequência. Você entende que não irá curar o outro, mas sim irá se curar do que lhe conecta a ele. 

Você passa a respeitar seus limites. Sua ansiedade está controlada. Não tolera relações abusivas. Entende que não irá curar as feridas do outro, porque cada um cura as suas. 

O corpo fala

Terapeutas integrativos e massoterapeutas sabem bem que o corpo sinaliza o que não está resolvido emocionalmente. E dor emocional não é frescura, é um alerta.

Incentive seu cliente a conhecer-se, a perdoar-se e aceitar-se. Essa é a cura terapêutica procurada por tantos.




Redação:

Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.  
Informações: whatsapp - 11 971182440.






  

espaço vazio
espaço
 
Site Seguro Guia de Massagem ®