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Publicado em 05/10/2023
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A histeria feminina e o tantra

 

Imagem 1584 de A histeria feminina e o tantra
 

Neste artigo voltamos no tempo para entender 
a histeria feminina, o nascimento do vibrador e a importância do Tantra para a libertação 
das emoções reprimidas no corpo

Comecemos posicionando a época - era vitoriana, período de governo da Rainha Vitória, no Reino Unido, de 1837 a 1901, onde  mulheres vinham de casamentos arranjados, muitas vezes não tinham atração física ou sentimentos por seus maridos, e sim, sofriam pela falta de satisfação sexual

Muitas eram "castradas" pela sociedade e internadas em manicômios, dadas como loucas. Os sintomas que apresentavam, como cegueira, verborreia, paralisia, contratura, não indicavam um problema orgânico e biológico, e sim físicos, vistos com preconceito pela sociedade.

Mulheres que apresentavam ansiedade, mudanças de humor repentina, irritabilidade, fadiga e depressão, eram enviadas por seus maridos aos médicos da época, e o diagnóstico mais popular era que sofriam de uma doença chamada histeria, conhecida no mundo moderno como ansiedade generalizada, ou mesmo síndrome do pânico. 

O tratamento era baseado numa massagem pélvica com o objetivo de alcançar o "paroxismo histérico", conhecido hoje por orgasmo

Segundo os médicos, essa massagem era muito eficaz, porém o contra era que as mulheres "viciavam" na sensação obtida pela cura e queriam sempre mais. 

Muitas mulheres procuravam pelas consultas, em busca do milagroso tratamento para sua histeria, e os médicos, ao final do dia, ficavam exaustos e com as mãos cheias de dor. 

Por esse motivo, resolveram criar um objeto que fosse útil e produzisse vibrações rítmicas, para se alcançar mais facilmente e com maior rapidez a tal cura da histeria, sem a necessidade da massagem manual. Assim nasceu o vibrador.

Na época era visto como um artefato curativo, e as mais ricas possuíam seus próprios objetos curadores.
O tempo era o século XIX, médicos acreditavam que mulheres não sentiam desejo sexual e os orgasmos femininos eram compreendidos como problemáticos. 

As mulheres que sentiam prazer na estimulação do clitóris poderiam se tornar psicóticas, ideia endossada até pelo doutor Sigmund Freud

Mulheres que não tinham orgasmos vaginais seriam desequilibradas e podiam ter um tipo de problema mental, a histeria. O vibrador funcionava como método medicinal. Essa história pode ser conferida no filme "Hysteria", de 2011.

Histeria vem do grego Hysteria, que significa útero. Por isso a histeria era considerada doença de mulher. No início do século XX a terapia com vibradores perdeu a popularidade devido a avanços médicos e sociais. 

O tempo passou e hoje a histeria, embora pouco falada, é muito comum e não apenas em mulheres. O sujeito histérico é o sujeito sempre insatisfeito. Tem medo do prazer, foge do gozo.

Hoje não é mais usado o termo histeria. A psicologia usa "transtorno de personalidade histriônica", caracterizando um tipo de neurose. A pessoa com o transtorno busca, inconscientemente, atenção em excesso, sentindo-se desconfortável quando não é o centro das atenções. 

Conta histórias mirabolantes, exagera em algumas situações e mantém sempre o foco em si mesmo. As histórias contadas pelo histriônico são impressionantes, embora carentes de detalhes que sustentem a mesma por muito tempo. Outro comportamento do histriônico é o uso da sedução

O indivíduo usa da sua aparência física para chamar a atenção, por vezes sendo inadequado e forçado, expressando emoções de formas exageradas. Deixa-se influenciar facilmente pelos outros e força intimidade, chegando a ser invasivo. A psicoterapia é o tratamento ideal para essa situação.

Pelas interpretações acima, percebemos que o homem era encarregado de dar prazer a mulher. Percebemos também que quando o gozo não é visto como algo natural, o corpo manifesta sensações estranhas. Também notamos que a neurose histriônica é normal porque estamos desconectados de nós mesmos.

Enquanto isso no Tantra...

O Tantra interpreta a energia sexual como a energia propulsora da vida, logo, gozar é algo fundamental para ter uma vida leve e plena. Deixe seu preconceito de lado, procure por um ou uma terapeuta tântrica cuja energia se conecta com a sua. 

Experimente passar por uma sessão tântrica e tire suas próprias conclusões. Não se assuste se quiser dançar na chuva ou pra Lua, com sua saia rodada. Se, de repente, você sentir-se mais leve e feliz. Cheia de energia e amorosidade.

Aqui no Guia de Massagem você encontrará o profissional certo. Permita expandir a energia do seu corpo. Permita ter sensações únicas. Permita que a sua energia individual se conecte com a energia divina.

O artigo visa expandir seu conhecimento e sugerir a prática de uma massagem nascida numa filosofia de amor. Nada substitui o diagnóstico de uma profissional capacitado e o tratamento empregado.



Redação:

Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.  
Informações: whatsapp - 11 971182440.






 
 
 
 

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